De acordo com o IBGE, a expansão
demográfica média anual foi de apenas 1,17% nos últimos dez anos, ante
1,64% na década anterior. Nos anos 60, era de 2,89%.
A população do país deve continuar a crescer por mais duas gerações até os anos 2030. Depois, deve estacionar ou até diminuir.
O
país deve começar a se preparar para as transformações que já acontecem
em países como a França. Temos a oportunidade de antecipar discussões
como a da reforma da Previdência. Com um número de pessoas em idade
ativa menor do que o de idosos, a solvência do sistema ficará ameaçada.
Porém, até atingir esse estágio, o país será beneficiado pelo chamado
“bônus demográfico”,
caracterizado pela maior presença de adultos na sociedade. O predomínio
da população produtiva vai dar condições de minimizar o impacto do
envelhecimento nas contas públicas.
A
redução do número de crianças deve permitir ao país melhorar acesso e
qualidade da educação sem aumentar muito os investimentos. Haverá também
transformações no mercado de produtos e serviços. Com mais adultos e
idosos, são esperadas mudanças nos serviços de saúde, na construção
civil e até em lazer.
O país vai ter cada vez mais idosos levando vida ativa. A economia
vai ter que se adaptar às novas necessidades de consumo dessa população.
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